O pão e a humanidade andam juntos há muito tempo.
Existem indícios arqueológicos de que o pão foi o primeiro alimento a ser processado por mãos humanas a partir de uma matéria-prima natural.
Praticamente todas as culturas antigas do Oriente Médio faziam referências ao pão em seus escritos e muitos povos o veneravam como alimento sagrado, presente dos deuses.
Surgimento do Pão
Segundo os historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo,
na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado o Iraque.
Supõe-se que a princípio o trigo fosse apenas mastigado.
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho
a que se chama bolota, landes ou noz.
A fermentação é o segredo do pão.
O pão levedado foi inventado no Egipto ,
onde há cerca de 6 mil anos seria descoberta a fermentação.
O Pão no Antigo Egito
No Antigo Egito, o pão pagava salários, e os camponeses ganhavam três pães
e dois cântaros de cervejapor dia de trabalho.
O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples
O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples
– pedras moíam o trigo que adicionado à água formavam uma massa mole –
e foram mostradas em pinturas encontradas sobre tumbas de reis que viveram por volta de 2.500 a.C.
Em Israel,as primeiras padarias surgiram em Jerusalém,
após o contato com os egípcios, com quem os hebreus aprenderam melhores
técnicas de fabricação e obtiveram a receita.
Foi em Roma, por volta de 500 a.C.que foi criada a primeira escola para padeiros, tendo
se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.
Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram e
a produção de pão voltou a ser caseira.
Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem fermento.
A partir do século XII, na França, a panificação volta a ser como antes.
A Industrialização do Pão
O aparecimento da máquina ocorre somente no século XIX, com amassadeiras (hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição.
Os consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente.
Pouco tempo depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros.
Cada máquina substituía dois padeiros.
Hoje o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndricos
que separam o grão da casca.
As máquinas de fazer pão são um pequeno electrodoméstico com uma forma
removível revestida a material antiaderente.
Essa forma tem uma ou duas pás no fundo (amovível revestida a antiaderente)
para baterem a massa.
No interior da máquina há uma resistência eléctrica para cozer o pão.
Têm ainda um relógio para programar a hora de pão pronto.
A Bíblia cita o pão tanto no antigo como no Novo Testamento, e para os cristãos, até hoje, ele simboliza o corpo de Cristo.
É de tradição católica também a data que homenageia os padeiros.
Instituído em 1955 pelo II Congresso Nacional de Panificação,
o dia de Santa Isabel, comemorado em 8 de julho,
é também o dia do Padeiro.
Santa Isabel era Rainha de Portugal e distribuía pão (palavra originária do latim "panis"), aos pobres, escondida do rei. Um dia, flagrada, disse: "são rosas senhor" sobre os pães que acondicionava no saiote. Intimada a provar, soltou o saiote e dele caíram pétalas.
Instituído em 1955 pelo II Congresso Nacional de Panificação,
o dia de Santa Isabel, comemorado em 8 de julho,
é também o dia do Padeiro.
Santa Isabel era Rainha de Portugal e distribuía pão (palavra originária do latim "panis"), aos pobres, escondida do rei. Um dia, flagrada, disse: "são rosas senhor" sobre os pães que acondicionava no saiote. Intimada a provar, soltou o saiote e dele caíram pétalas.
Segundo o antropólogo Gilberto Freyre (1900-1987),
o Brasil só conheceu o pão no século XIX.
Antes do pão se usava o beiju de tapioca, a farofa, o pirão escaldado ou a massa de farinha de mandioca feita no caldo de peixe ou de carne.
A atividade de panificação no Brasil se expandiu com os imigrantes italianos e portugueses. Foi com eles que nos grandes centros, principalmente em São Paulo, se instalaram e proliferaram as padarias, comuns hoje em todo país.
3 comentários:
E que nunca falte o pão em nossa mesa.
Amo!!!
Beijo e ótimo domingo
Patricia, Amada de Deus
Deixei um selinho no meu blog para você. Se for repetido, fique a vontade para não postar.
Deus te abençoe e te ilumine.
Márcia
www.luzartes.blogspot.com
É o pão nosso de cada dia..e a gente não se lembra do caminho que ele percorre pra chegar à nossa mesa; e o tempo que atravessou pela história, se aperfeiçoando até se transformar nas delícias que saboreamos, hoje.
beijo grande.
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